Laboratórios experimentais
1ª Edição
Mostra Livre de
Arte Pública
Uma imersão artística-política-afetiva conduzida por artistas e não artistas, conectados para conceber, desenvolver e executar juntos ações públicas na região metropolitana do Recife.
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+ artistas
Eu sou ele, assim como você é ele, assim como você sou eu, e nós somos todos juntos
“ I Am The Walrus” - The Beatles
... A arte como fronteira é uma superfície de contatos e fricções: um entre-dois, um entre-outros múltiplos. Nessa zona intersticial e flutuante, emergem figuras complexas de alteridade e estranhamento, temporalidades e espacialidades plurais, fortuitas e contraditórias. Uma zona que se abre para acolher a diferença e o alheamento em sua fenda, que opera outras subjetivações, que ensaia a reinvenção de outros modos de convivência. O horizonte do em comum é essa estranha fronteira em perpétua renegociação e em imprevisível fuga. Um em comum que talvez não seja mais universal ou eterno, todavia desejado. Pois é a partilha de um “nós” que talvez só possa existir em seu próprio e difícil exercício...
Trechos do texto “Fronteiras Móveis” de Marisa Florido.