Paulo Paes

Belém-PA, 1960. Artista plástico, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1978, ingressando na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde permaneceu como aluno e depois como professor até 1992. Desde 2006 realiza experiências de instalações de esculturas marinhas em Cabo Frio, no Instituto de Estudos do Mar da Marinha Almirante Paulo Moreira (IEAPM) em Arraial do Cabo (RJ), e no parque dos manguezais em Recife (PE). Participou de diversas exposições, tais como: a individual “Pneumática”, no Espaço de Intervenção Cultural – Maus Hábitos no Porto, Portugal (2013); no Palácio Gustavo Capanema/Funarte Rio de Janeiro (2012) através do prêmio de arte contemporânea do Ministério da Cultura; individual “Pôr do Sol”, no Sesc de Nova Friburgo (RJ) (2005); as coletivas “Tudo é Brasil”, no Paço Imperial e Itaú Cultural, Rio de Janeiro e São Paulo, e “Onde está você geração 80?”, no CCBB no Rio de Janeiro e Brasília/DF (ambas em 2004); individual, na Sala Século XXI do Museu Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro (2002 e 2001); individual (2001) e no Atelier Finep (1998), ambas no Paço Imperial, Rio de Janeiro. Em 1999, foi selecionado para o VI Salão da Bahia, Salvador, e em 1991, para a 21ª Bienal Internacional de São Paulo. O objeto atual do artista é a rotina (operações e manobras) em torno de aparelhos marinhos inseridos no bioma para atrair e fixar vida. Essa rotina produz uma cultura material. São quadros (marinhas), fotografias subaquáticas, amostras de colônias maduras, desenhos, vídeos, embarcações, textos, os aparelhos e seus componentes, ferramentas etc. Atualmente, reside em Cabo Frio (RJ), onde realiza seus experimentos, em parceria com o IEAPM, no campo de provas da ilha do farol em Arraial do Cabo. Desenvolve paralelamente, pesquisa com esculturas infláveis de papel de seda, derivadas dos balões juninos de ar quente.

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